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Por Deborah Dubner (com adaptações)

A resposta é “não”! Ninguém está preparado para lidar com a revolução das mídias sociais. Nem os experientes seniors do mundo digital, nem os nativos da Internet que “twittam” todos os dias. O fato é que novidades chegam todos os minutos pelo Google, Orkut, Twitter, Ning, Myspace, Youtube, Facebook, Flickr e tantos outros. Novos verbos como “googar” e “twittar” se incorporam rapidamente ao vocabulário diário, nos dando a estranha sensação de que não podemos mais viver sem essas palavras. Mas afinal, o que é Mídia Social?
Mídia Social é a comunicação de todos para todos. Até poucos anos atrás a comunicação de massa era de um para todos. Da TV para o telespectador, do jornal para o leitor, da rádio para o ouvinte e assim por diante. Quem detinha os meios de comunicação, detinha o poder. Isso mudou! Agora todos podem produzir e receber informações através da maior rede de comunicação do planeta: a Internet. "Mídia" são os meios e "Sociais" são os relacionamentos. Atenção: não confunda o "Sociais" com o "social" da responsabilidade social , que nesse caso é outra coisa.
Quem decide mergulhar nesse mar de possibilidades passa por vários estágios:

1. primeiro, o desconforto de não ter a menor ideia de qual tecla apertar. Não se iluda, pois isso vai acontecer e é normal! Mesmo que você seja um “expert” em alguma comunidade, isso não quer dizer que você não precise de um tempo pra se habituar a outras. A regra é que não há regras nesse mundo: cada comunidade tem sua razão de ser e funciona do seu “jeitão” exclusivo e particular, ermitindo determinadas formas de comunicação. Por exemplo, não pense que porque você é orkuteiro vai se achar fácil no Facebook. É preciso dar tempo ao tempo, sentir o clima da comunidade, entender qual é a razão dela existir e de você fazer parte dessa tribo. É como, por exemplo, fazer uma faculdade e depois entrar em outra. São mundos totalmente diferentes!

2. O segundo estágio já envolve certo sabor: encontrar amigos, familiares, colegas de trabalho, descobrir o que você pode fazer, como se comunicar, ler coisas interessantes, compartilhar o seu mundo, ter novas ideias, fazer negócios. Começa a ficar gostoso. Ou não! Você pode descobrir no meio do caminho que aquilo não tem nada a ver com você. Tudo bem! Nada é para todo mundo. Mas pelo menos ter uma ideia é importante, pois você ouvirá falar muito desse assunto, seja no seu trabalho, entre amigos e principalmente na conversa dos seus filhos.

3. O terceiro estágio é muito bom e nem todos chegam lá: é quando você se sente em casa, familiarizado com as ferramentas, e consegue explorar o melhor dos mundos. É quando você pensa: “Ah! Agora saquei!” e se diverte pra valer, cria, inventa, faz, refaz, compartilha, experimenta, arrisca, evolui.

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